O leasing imobiliário ainda é uma prática em ascensão no Brasil e diferente do aluguel é um conceito menos corriqueiro para o nosso dia a dia. Preparamos este artigo para esclarecer o conceito de leasing e mostrar quais são as principais diferenças deste para modelos similares.
Quem sabe essa não será a melhor maneira de você encontrar sua casa nova ou de se tornar um investidor no mercado imobiliário?
O que é leasing imobiliário?
Para compreender o que é leasing imobiliário, vale ter em mente o conceito de aluguel. O locador é proprietário de um imóvel e o disponibiliza para uso (seja residencial ou comercial) do locatário por um tempo determinado, ou seja, enquanto durar o contrato de aluguel. O leasing imobiliário também envolve um proprietário e um cliente, que irá ter posse do imóvel enquanto durar o contrato de leasing.
Os termos usados no leasing são arrendador (proprietário) e arrendatário (cliente). Geralmente, o arrendador compra um imóvel de interesse do arrendatário, que vai usufruir do bem pelo tempo de contrato e sob o pagamento de prestações, semelhantes a uma taxa de aluguel.
Ao fim do contrato, existe a possibilidade de adquirir o imóvel mediante o pagamento do valor residual. As parcelas são pagas como uma locação (aluguel) e nelas está embutido um valor adicional, que corresponde a uma antecipação do saldo para aquisição do bem. Ou seja, as prestações valem como parte do pagamento na compra do imóvel.
“Contrato de leasing é o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica na qualidade de arrendadora e pessoa física ou jurídica na qualidade de arrendatária, que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora segundo especificações da arrendatária, para uso próprio desta”, diz um artigo da Escola Brasileira de Direito, que serve para casos de leasing imobiliário, leasing financeiro e demais tipos de leasing.
Quais são as diferenças dessa modalidade para o aluguel comum?
Apesar de envolver uma etapa de aluguel, o leasing imobiliário tem diferenças em relação ao aluguel comum. No leasing, o proprietário muitas vezes adquire um imóvel sob medida para o arrendatário, que é a pessoa que vai alugar (ou arrendar) a casa ou apartamento. Quando o contrato chega ao fim, o inquilino tem a opção de comprar o imóvel, e pode decidir seguir com a compra ou simplesmente finalizar o contrato.
No aluguel, você não tem o direito de comprar o imóvel no fim do contrato. O inquilino tem prioridade de compra somente caso o proprietário decida colocar o apartamento à venda durante a vigência do contrato de aluguel. De forma simples, o leasing imobiliário é um contrato de locação com opção de compra ao final, e é nisso que ele difere do aluguel comum.
Para quem vale a pena fazer leasing imobiliário?
O perfil de quem faz leasing imobiliário ainda é mais voltado a pessoas jurídicas. O leasing imobiliário de empresas é mais comum, já que os arrendatários, geralmente, são bancos, e há mais segurança de um investimento desse tipo se tratando do capital de empresas.
Mas os contratos de leasing imobiliário particulares também acontecem. A melhor maneira de descobrir se essa modalidade seria interessante para você é consultar as instituições financeiras que fazem negócios desse tipo. A maioria dos bancos tem a opção de leasing imobiliário, consulte seu gerente para estudar as possibilidades.
Quais são as diferenças entre leasing e financiamento?
Financiamento e leasing imobiliário são modalidades diferentes para aquisição de bens. O leasing pode ser uma boa opção para quem ainda não tem certeza de que quer comprar um imóvel, mas deseja ter a opção de fazê-lo mais para frente. Já o financiamento imobiliário é ideal para quem tem certeza de que é o momento certo de investir em um imóvel.
“A diferença entre o contrato de leasing e o compromisso de compra e venda reside no fato de que, enquanto no contrato de leasing se paga o aluguel com a mera possibilidade de compra da coisa ao final do contrato, no compromisso de compra e venda o comprador paga as prestações do valor acordado, sendo sempre certa a aquisição da propriedade ao final”, complementa o artigo da Escola Brasileira de Direito.
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