Saiba como trazer a Semana da Arte Moderna para o seu apartamento

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27 de fevereiro de 2020

Autor Time Loft
Atualizado: 07 de março de 2023 6 min de leitura
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Entenda o que foi o Modernismo e a Semana da Arte Moderna e por que esse movimento continua influenciando a arte brasileira, a arquitetura e a decoração até hoje

É quase certo que você já tenha ouvido falar na Semana da Arte Moderna do Brasil. Se não está lembrado do que foi esse movimento e das influências que ele ainda tem na arte brasileira, fique tranquilo que vamos explicar tudo. Neste artigo, vamos relembrar a Semana de 22, apontar os principais artistas e obras da época e apresentar como você pode usar os princípios do modernismo na decoração do seu apartamento. 

Primeiro, vale investirmos alguns minutos nas origens do modernismo brasileiro, que teria seu ápice na Semana da Arte Moderna de 1922. Realizada no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, a Semana de Arte Moderna foi um divisor de águas na cultura brasileira.

O que foi a Semana da Arte Moderna

É natural se perguntar: “Por que a Semana da Arte Moderna foi tão importante a ponto de ser um divisor de águas?”. A resposta está no caráter inovador da arte produzida na época, seja na pintura, escultura ou na literatura.

De acordo com o Estadão, a preparação que levaria à Semana teve início alguns anos antes, com os modernistas brasileiros sendo influenciados pelas vanguardas artísticas europeias, como o Futurismo, o Expressionismo, o Cubismo, o Dadaísmo e o Surrealismo. Os nomes mais famosos do movimento são Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Zina Aita, Di Cavalcanti, Brecheret, Lasar Segall e Antonio Moya.

“Apesar das primeiras manifestações modernistas terem surgido em São Paulo na década de 1910, foi apenas a partir de 1922 que o movimento ganhou visibilidade fora da capital paulista, alcançando outras partes do país. A ampla divulgação dos ideais modernistas deveu-se, principalmente, à Semana de Arte Moderna”, explica o Mundo Educação. 

Entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, o público que compareceu ao Teatro Municipal de São Paulo teve a chance de ver obras de todos esses artistas, além de assistir a saraus, com leitura de poemas e participação dos escritores Graça Aranha, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho. Também houveram apresentações musicais de Ernâni Braga e Villa-Lobos.

Entre os organizadores da Semana de 22 estavam Mário e Oswald de Andrade, que junto com Manuel Bandeira se tornaram os principais representantes e divulgadores do Modernismo no Brasil. Apesar da crítica negativa que o movimento recebeu na época, podemos dizer que a arte brasileira nunca mais foi a mesma. 

Os artistas passaram a ter um espírito mais libertário, rompendo com o contexto ultraconservador dos anos 1920 e com a arte tradicional. Em uma conferência em 1942, Mário de Andrade comentou sobre a essência do Modernismo: “Foi uma ruptura, foi um abandono de princípios e de técnicas consequentes, foi uma revolta contra o que era a Inteligência nacional”. 

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A obra ‘Autorretrato com vestido laranja’, de Tarsila do Amaral, pertence ao acervo do MASP

O impacto da Semana foi sentido durante a década de 1920, passando aos anos 1930, influenciando toda a literatura brasileira no século XX até alcançar a literatura contemporânea. De certa forma, tudo que é feito no país hoje, seja na literatura, seja nas artes plásticas, sem dúvida está relacionado com o Modernismo, diz o Mundo Educação. 

Onde ver arte moderna em São Paulo

Por ter sido o berço da arte moderna no Brasil, São Paulo concentra museus dedicados a artistas do Modernismo e detém algumas das obras mais representativas do movimento. No acervo do MASP, por exemplo, há quadros de Anita Malfatti, como ‘A estudante’ e ‘Retrato de Tarsila’, de Di Cavalcanti, de Tarsila do Amaral, entre outros.

O Museu de Arte Moderna (MAM) e o Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) também possuem diversas obras modernistas e são ótimas opções de passeio aos fins de semana, especialmente para quem mora nos bairros de Vila Mariana, Ibirapuera e Moema, pela proximidade. Na Vila Mariana, estão ainda o Museu Lasar Segall e a Casa Modernista, primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. 

No bairro de Perdizes, próximo a Higienópolis, há ainda a Casa Guilherme de Almeida, museu biográfico e literário deste importante poeta modernista. E na zona norte da capital paulista está a Casa Mário de Andrade, um sobrado onde o escritor morou de 1921 até sua morte, em 1945.

Mais cidades brasileiras e até estrangeiras guardam obras do período modernista. No Rio de Janeiro, nomes como Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Le Corbusier, Roberto Burle Marx e Affonso Reidy criaram uma atmosfera moderna na arquitetura carioca. 

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Alguns dos principais marcos da arquitetura modernista no Brasil podem ser visitados na cidade maravilhosa, como o Palácio Gustavo Capanema, o Parque Guinle, o Aterro do Flamengo e a Casa das Canoas, considerada uma das mais importantes casas de vidro do mundo.

Belo Horizonte, por sua vez, é a cidade natal da pintora Zina Aita, precursora do modernismo em Minas Gerais. Lá é possível visitar edifícios de arquitetura modernista, como o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, concebido por Oscar Niemeyer

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Como trazer as influências da Semana de 22 para a decoração

Além da possibilidade de inserir réplicas das obras de artistas plásticos modernistas na decoração, há a opção de trazer um ar moderno ao apartamento através da paleta de cores da sua pintura favorita, por exemplo. Quem gosta do Abaporu, de Tarsila do Amaral, pode investir na pintura de paredes e em objetos decorativos nos tons de verde, amarelo e azul.

Outra alternativa é adquirir móveis modernos, sejam originais da época ou reproduções atuais com inspiração na Semana de 22.

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